domingo, 19 de dezembro de 2010

The Possession of David O'Reilly a.k.a. The Torment


David resolve visitar um casal de amigos (Alex e Kate) já tarde da noite, quando eles já estavam prestes a se recolher para a cama. Conversando com Alex, ele conta que descobriu que estava sendo traído por sua namorada, Sarah, pois encontrou algumas fotos dela nua em sua bolsa. Depois deste ponto, o filme dá uma guinada e vemos David preocupado, olhando pelo espelho do banheiro, como se estivesse procurando alguma coisa ou alguém. Ele olha pela janela e vê um monstro vindo na direção da porta e, rapidamente, ele usa sal (como em "Supernatural") para bloquear a porta, e corre para a outra sala. Na outra noite, ele acorda o casal de amigos, olhando para um ponto fixo, ao lado da cama deles. Quando Alex vai tentar conversar com ele, David entra em pânico e começa a berrar. Depois de se reestabelecer, David conta a história de que está vendo demônios, que o estão perseguindo. Quando Alex embarca na história, a histeria toma conta da casa do casal, e eles tentam de tudo para se salvar desta ameaça trazida por David.

Li algumas sinopses em sites que dizem que o filme é parecido com "Bruxa de Blair" e "Atividade Paranormal". Não tem absolutamente nada a ver com o modelo de filmagem dos supracitados. O máximo que acontece é alguns takes em primeira pessoa, mas é só. Algumas ideias, também são parecidas, como o casal usando cameras de segurança acionadas por movimento para ver o que acontece em sua casa quando eles não estão. Mas isto nem é muito usado no filme. O interessante do filme é que ele é bastante tenso. O ator que protagoniza David é ótimo. E ele sozinho sustenta todo o filme. A atuação paranóica e o declínio do personagem da sanidade a loucura durante a película merece ser registrado. Destaque para a cena da "Tábua Ouija" usando um jornal e um copo (muito bem bolada) e para as sufocantes cenas no escuro, em primeira pessoa, onde de vez em quando aparece um dos monstros. Alguns cartazes trazem a informação de que o filme se baseia em fatos reais (abaixo). Ignorem esta informação, é marketing falso.

Interessantíssimo filme inglês, com um final intrigante, que deve agradar aos fãs de películas em primeira pessoa, assim como de quem gosta de um bom filme de terror. Recomendado.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Fugindo um pouco da regra...

Como solicitado pelo Sr. Guerra, segue um post para que possam assistir a alguns filmes feitos por ele...
O link segue abaixo. Um dos filmes que achei mais interessante, e infelizmente não vi no post do blog do Sr. Guerra, é Canibais & Solidão, uma comédia fantástica e que vale a pena ser assistisda.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Scott Pilgrim vs. The World


O filme nos conta a trajetória de Scott Pilgrim, baixista de uma banda de garagem intitulada "Sex Bob-Omb" que, deixado pela namorada, líder de uma outra banda, está em fase de superar este trauma. Para isso arruma uma outra namorada, uma colegial mais nova que ele. Porém durante um sonho, ele vê a garota com quem quer passar o resto de sua vida, Ramona. O problema de Ramona é que, para poder ficar com ela, Scott deve primeiro acabar com os 7 Ex-Namoradas do Mal dela, que um a um procuram por Scott para uma luta até a morte.

Baseado na série de Graphic Novels de Bryan Lee O'Malley "Scott Pilgrim". Imaginem um filme que misture games, quadrinhos, rock n' roll e lutas bem coreografadas. Pois Scott Pilgrim tem tudo para ser um cult nerd de primeira. E quando digo nerd, não no sentido pejorativo da palavra, mas sim no que define aqueles aficcionados por quadrinhos e vídeo games. A nota no IMDB, a última vez que vi, estava 8.1. E o filme realmente merece pelo que apresenta: é uma viagem do começo ao fim. As lutas são todas baseadas em algum jogo de vídeo game: temos duelo de baixos, um duelo de bandas que culmina em uma luta entre dois monstros criados pelo som das bandas, e uma luta final, com direito a "vida extra", espada laser, aumento de level do personagem entre outras coisas.
Falando especificamente da história, ela é bem simples. Já foi filmada diversas vezes. Porém a forma como o filme se desenrola é única. Scott é um vadio, sem emprego (pelo menos o filme não mostra ele trabalhando), que mora e dorme junto com um amigo gay, de favor, na mesma cama que ele. Ele tem um sério problema em tentar romper com suas ex-namoradas, nunca conseguindo fazer isso direito e deixando sérios problemas com seus relacionamentos anteriores. A banda de Scott participa de um concurso para tentar um contrato com uma gravadora, cujo dono é um dos ex-namorados de Ramona. E dentro deste concurso, acontecem três das lutas de Scott Pilgrim. Os duelos entre as bandas são totalmente baseados nos jogos da série "Guitar Hero"'.

Enfim, para quem gosta de quadrinhos, games e rock n' roll, além de filmes de luta, este é o filme de 2010. Assistam e divirtam-se.


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Breaking Dawn - o livro


Muitas vezes comentei que nunca critico nada antes de assistí-la ou lê-la. E sobre a série Twilight, de Stephenie Meyer, não é diferente. Mesmo tendo lido os três primeiros livros e achado uma porcaria (como os 3 filmes baseados neles), criei coragem e comecei a ler o 4º, e até onde me pareceu, último livro da série. O livro pode ser dividido em três etapas: a primeira, do casamento até ela saber que estava grávida; a segunda, a história contada pela perspectiva de Jacob e, para mim, a melhor coisa que a autora conseguiu escrever até hoje; a terceira, do renascimento de Bella como vampira até o confronto com os Volturi.
A primeira parte continua piegas ao extremo, como foram os 3 primeiros livros. Casamento perfeito, lua-de-mel perfeita, blá-blá-blá, tudo aquilo que eu detestei nos 3 primeiros. A autora consegue, inclusive, criar um personagem ridículo para o folclore brasileiro, o Lobismen (pelo menos na tradução que eu li, não li o livro original) que não fica bem definido por ela durante a narrativa. O livro é tão chato nesta parte que devo ter demorado umas duas semanas para terminar de lê-la (normalmente neste período de tempo, eu leio, no mínimo, um livro inteiro). Então descobrimos que Bella está grávida e não se sabe exatamente o que é o filho dela e de Edward. Ela é levada de volta a Forks e entramos na segunda parte do livro. Nesta parte a autora, pela primeira vez em toda sua obra, escreve sua narrativa pela perspectiva de um homem e se sai muito bem (pelo menos melhor que pela perspectiva feminina). O personagem de Jacob ganha mais profundidade e começamos a entender melhor seus anseios e os confrontos internos do personagem. A parte está incrivelmente bem escrita e sem os comentários melosos que poluem todos os livros da autora. Então conhecemos a filha de Edward e Bella e vemos Jacob se apaixonar por ela. Chega então a terceira e última parte do livro. Bella renasce como vampira e começamos a seguir novamente por suas experiências até o final do livro. Ela vai criando sua filha que cresce de maneira espantosa, juntamente com o bando de lobisomens. Aqui vou fazer um parênteses para explicar outra coisa podre do livro. Acredito que a autora deve ter se inspirado na série "True Blood" é inventou que os lobisomens não eram mais lobisomens, mas sim "transmorfos", com uma explicação podre lá pelo final do livro. Mas continuemos com o restante do livro. Então, em uma de suas saídas para caçar, a criança é vista por outra vampira, que vai e alerta os Volturi. Ela confunde a criança por uma criança-vampira, proibida pelos Volturi por uma série de acontecimentos passados e, através de Alice, que prevê o futuro, os Cullen ficam sabendo que os Volturi estão vindo para matar a criança. Então eles reúnem uma grande quantidade de vampiros para testemunhar que a filha de Bella e Edward não é uma morta-viva, mas sim uma nova espécie. neste interím, Bella é treinada para desenvolver sua habilidade natural, para caso houver uma luta entre as duas facções de vampiros. Então, quando chega a hora, e você pensa que a autora vai criar coragem e fazer com que seus personagens se tornem mais reais e morram numa luta, como aconteceria normalmente, ela recorre a um subterfúgio (a filha de Bella e Edward não é única) e a luta que todos esperavam, Volturi vs. Cullen não acontece. E todos vivem felizes para sempre.

Sem dúvidas, é o melhor dos livros escrito pela autora, mas mesmo assim fica bastante abaixo de qualquer literatura sobre vampiros feita. Ela melhora na escrita, porém o livro fica chato em certos pontos. Aos fãs, devem ter adorado o final do livro. A mim, que gostaria de ler um pouco de ação, simplesmente detestei e achei covarde. Para um último livro, alguns personagens poderiam ter morrido, principalmente na última batalha (que não ocorreu) para dar mais dramaticidade a série. Enfim, mas leitura melosa e piegas para adolescentes. Romance usando seres sobrenaturais para sair do básico. Mais nada. 

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Piranhas - 3D


Voltando ontem para casa, após assistir a “Piranha 3D” no Arteplex do Bourbon Country, escutando “The Ramones” no carro, comecei a refletir sobre o que vi na tela grande: quanto tempo fazia que eu não assistia a um filme recente com a cara da década de 80? Muito, mas muito tempo. E é exatamente isso que deixa transparecer a nova película de Aja. Uma grande homenagem aos filmes da década de 80, pelo espírito do filme; um remake de “Piranha” (que já era quase que um “rip-off” [ou até um remake, se desejarem] de “Tubarão”, de Spielberg) que traz tudo que eu, como fã, gosto de assistir em um filme de terror.



Começando com um pequeno resumo: Piranhas pré-históricas que estavam presas em um lago subterrâneo abaixo de outro lago, conseguem passagem para o lago superior por intermédio de um tremor submarino. Neste lago, durante as férias de Primavera, jovens “descompromissados” estão curtindo o tempo livre com muita cerveja, curtição e exposioção gratuita de seus corpos. É claro que em uma junção destas duas variáveis, o resultado é um banho de sangue memorável.

O filme não tem só acertos, tem erros também. Existem algumas coisas intragáveis (que podem estar ali somente como uma referência aos “trashs” da década de 80, como podem também ser burradas de roteiro) durante os 88 minutos de projeção. Tentando citar elas em ordem cronológica durante o filme: Por que o redemoinho em uma parte do lago quando a rachadura acontece? Os espaços a serem preenchidos nem era assim tão grande para demandar tanta fuga d’água. Se as piranhas sobreviveram canibalizando-se, como existiam tantas e como, além disso, existiam tantos ovos presos ao que parecia ser algas?? Quando as criaturas partem para este extremo e, devido ao tempo em que elas ficaram presas no lago subterrâneo (acredito eu, milhares de anos) provavelmente já estariam extintas. Por que diabos os policiais estavam dando tiros de escopeta para tentar matar as piranhas, durante o ataque em Lake Victória? Se eles pensassem um pouco, com aqueles tiros eles iriam matar mais turistas que piranhas... Por que cargas d’água as piranhas pararam de atacar as pessoas que estavam dentro d’água durante o ataque? Parecia que, inclusive, elas tinham somente a intenção de matar a maior quantidade de pessoas e não de se alimentar, que é o que é proposto no filme para os ataques.



Em contra-ponto, a gama de acertos é muito maior e faz, no meu ver, com que este tenha sido um dos melhores filmes de terror que eu assisti no ano de 2010. O quarto do garoto com um pôster dos “Ramones”, do disco clássico “Rocket to Russia”, além de posteres do talking Heads entre outros nunca seria visto mais em um quarto, num filme atual. Os quartos dos filmes de hoje são quase sempre bem limpinhos, clean, com um PC e uma cama. O deste filme não: o quarto é cheio de posteres na parede, a cama toda bagunçada, enfim, do jeito que se via nos filmes da década de 80. E do jeito que realmente é um quarto de adolescente. Ele usando uma camisa do “Pixies” e não do “Justin Bieber” já é outro avanço significativo. A enxurrada de peitos, nudez, bagaceirices e sangue durante toda a projeção é outro ponto a favor de um filme que homenageia gêneros e épocas das produções de terror. Homenagens a “Braindead”, “Back to the Future”, “Alien³” (veja as fotos abaixo) e uma série de outros clássicos estão presentes.



A cena do ataque, mostrando todos os corpos meio-devorados sendo retirados da água, pernas meio comidas, corpos se dividindo, pessoas sendo transportadas pela metade, um cara com uma lança destroçando todos a sua frente com a hélice e terminando arrancando o couro cabeludo (e parte da pele da face de uma garota). A cena onde Eli Roth tem a cabeça esmigalhada, com sangue jorrando em uma garota, ou onde um cabo de aço divide quase ao meio uma garota, sem antes cortar a parte de cima do biquini e termos um belo visual de seu par de “boobs”; tudo isso mesclado a muito sangue jorrando, sendo que a água do lago fica tingida de vermelho e a excelente maquiagem de Greg Nicotero fazem um prato cheio para os fãs das tranqueiras da década de 80, onde com a tecnologia dos efeitos aumentanto, estes efeitos nojentos eram explorados ao máximo.

Além disso tudo, o filme dosa muito bem partes sérias (e tensas) com cenas de humor negro. Como a muito tempo não se vê.



Bom, saibam os fãs que ao irem assistir ao filme, vão com o intuito de curtir 88 minutos de pura diversão descompromissada. E assistam em 3D, vale muito a pena. O filme foi feito para ser assistido desta maneira. Existem cenas que perdem bastante da graça se estes efeitos não forem explorados.

Para terminar, só uma observação: o sistema I-MAX, para filmes em terceira dimensão, é uma completa merda: os filmes ficam escuros e os efeitos não são dos melhores e mais convicentes. Se puderem optar, escolham o sistema Real 3D que é deveras melhor.

Bom filme e apreciem a enxurrada de tetas na tela...

domingo, 24 de outubro de 2010

The Walking Dead – A Série

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Quem gosta de zumbis certamente já ouviu falar ou leu esta fantástica série criada por Robert Kirkman. E como todos já devem saber foi aprovado uma série para a TV baseada na série de quadrinhos. A que alguns ainda podem não saber é que a segunda temporada já está garantida antes mesmo da estréia da série na TV, que será em 31 de Outubro. Porém, como “Tropa de Elite”, o primeiro episódio já vazou para a internet.
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A série conta a história de Rick Grimes, delegado que em uma perseguição leva um tiro e fica em coma no hospital. Quando se acorda, o mundo a sua volta está mudado. Os mortos estão caminhando. Ele vai até sua casa para encontrar sua mulher e filho, mas só encontra a casa vazia. Ele é encontrado por um pai e seu filho que estão se refugiando dos mortos em uma casa perto da casa de Rick. Eles falam que provavelmente, se estiverem vivos, seu filho e esposa estão em Atlanta, último local de refúgio transmitido pela TV antes que o sinal caísse. Rick, então se dirige a Atlanta em busca de sua família, mas o que encontra no centro da cidade é uma horda de zumbis famintos.
O primeiro episódio é o primeiro comic de “The Walking Dead”. Com toda a certeza, é uma das melhores coisas já feitas para a televisão ou cinema no gênero. A história é ótima, a maquiagem e efeitos dos zumbis são deslumbrantes, não se poupa sangue, cabeças estourando e detalhes nojentos dos “walkers”, que é como são chamados os zumbis nos comics. Enfim, é tudo que um fã de filmes de zumbis sonha em assistir numa película. Na primeira cena, vemos Rick tentando encontrar gasolina num posto de abastecimento. Lá ele encontra uma garotinha que é um zumbi. Sem frescura nenhuma, dá um tiro na cabeça da garota. Se isso já é raro em filmes, imagine num seriado de televisão. Outra cena que vale a pena comentar é a cena do cerco no centro da cidade de Atlanta. É simplesmente angustiante. Rick é cercado por centenas de zumbis, que matam seu cavalo, e ele tenta fugir de qualquer jeito. é, com certeza, a melhor cena do primeiro episódio.
Então, se preparem para dia 31 de Outubro para o lançamento e para os próximos 5 episódios, que acredito eu, devam condensar o primeiro arco das comics. Que sejam sempre na mesma qualidade, pois esta série promete ser muito boa.
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Trailer “The Walking Dead”

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Monsters - The Movie (2010)


Estamos diante da versão pobre (mas nem por isso ruim) de "Cloverfield". Uma pequena sinopse antes dos comentários:

A NASA descobre vida no nosso Sistema Solar. Com o intuito de colher informações, ela lança uma sonda espacial que retornou a Terra 6 anos atrás. O problema foi que, na reentrada, a sonda se despedaça e alienígenas caem em uma região (na divisa entre os EUA e o México) inabitada. Eles chama de "Infected Zone" e é toda cercada por muros e cercas, tentando evitar que as criaturas escapem da zona delimitada. Um fotógrafo está no México e é incumbido pelo dono do jornal de escoltar sua filha de volta aos EUA, pois a travessia do México para os EUA seria cancelada por 6 meses, devido a problemas com as criaturas. Compram a passagem porém, por um problema não conseguem pegar a balsa e são obrigados a passar, por terra, pela Zona Infectada.

Um filme muito bom sobre monstros gigantes (estilo "Godzila" e "Cloverfield", como citei acima). Filmado com pouco dinheiro (pelo que li na web, pouca coisa mais que U$ 115,000) e com pequeno crew, este filme está sendo muito bem falado pelos sites de críticas. E não é pra menos. A história é interessante, os atores não se saem mal e os efeitos das criaturas (que parecem lulas gigantes) são bastante bons.
Agora, se vc quer assistir a um filme onde monstros lutam contra humanos, com o exército a toda hora investindo para acabar com as criaturas vai perder seu tempo. O filme nos mostra um confronto no começo do filme e outro perto de 1 hora de projeção e é só. O final, a meu ver, foi frustrante. Vc já sabe que eles irão encontrar os monstros no final, mas o encontro é tão sem graça e chato que fiquei meio frustrado. Mas nada que estrague o resto da película.

Aos fãs de "Kaiju" movies, dentro do gênero Tokusatsu, este é um prato cheio. Enquanto se espera por "Cloverfield 2", "Monsters" é uma boa pedida...




segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Autumn


Autumn é uma adaptação de um romance (que ainda não tive a oportunidade de ler, mas já está baixado para tal) de David Moody, filmado no Canadá.
A história começa mostrando os sobreviventes de uma epidemia, onde um vírus mata as pessoas, ao que parece, por hemorragia interna. Todos se reunem em um ginásio no centro da cidade e começam a prospectar o que irão fazer em seguida. Três dos sobreviventes resolvem ir para o campo, onde ficam vivendo em uma casa isolada. Neste interím, os mortos começam a levantar. A princípio, não representam ameaça alguma, mas passado o tempo, começam a recuperar os sentidos e são atraídos pelo som e luz, tendo acessos de raiva momentâneos.

Infelizmente, o filme é muito mal dirigido. Filmado em câmeras digitais e, evidentemente, com baixo orçamento, o filme perde bastante do efeito que poderia causar. David Carradine (antes da morte) faz uma ponta como um morador que vive solitário com sua mãe morta amarrada a cama. Os efeitos de maquiagem são até bem legais, mostrando corpos putrefados andando pela cidade ou pelo campo sem destino. Porém isso é o que tem de bom no filme.
O filme é bastante confuso. Acredito que quem tenha lido o livro venha a entender melhor o plot, mas não se sabe nada do que move os zumbis a atacar os vivos. Primeiramente, eles ignoram as pessoas por completo, para depois de um tempo, atacarem sem motivo algum. Aliás, não se sabe nem se eles são canibais ou não. Em uma cewna final, onde isso seria elucidado, por motivos de orçamento, não mostra um dos personagens sendo morto. O que posso dizer é que os zumbis são carnívoros pois, em certo ponto do filme, eles atacam e devoram um cachorro. O roteiro escrito pelo próprio autor do romance em conjunto com Steven Rumbelow é bastante desconexo, deixando muitas pontas soltas. Enfim, só vale como curiosidade de quem leu o romance e gostou.


sábado, 4 de setembro de 2010

Final Flesh



O que falar sobre um filme que se auto-intitula (em alguns sites em que dei uma pesquisada) pornô apocalíptico???? Bom, vou tentar com um resumo (??) do que eu assisti:
O filme abre com uma mensagem: a bomba atômica acaba de cair. São quatro histórias, todas elas com um casal e uma filha como protagonistas. Nas histórias, o diretor e roteiristas usa idéias metafísicas e o caralho a quatro para fazer uma miscelânia que fica bastante complicado de entender. Mas...
No primeiro episódio vemos o casal de negros e sua filha. Elas, por sua vez, começam a dar luz a ovos, frutas e um pedaço de carne. Em certo ponto, o marido desmaia e, aproveitando, as duas, mãe e filha fazzem uma lavagem cerebral: vestem ele de bebê e depois dizem que ele é uma divindade.
Na segunda história, o casal e a filha estão falando com Deus, que responde amndando mensagens numa folha de papel por baixo da porta. No final, a filha faz um strip para que Deus mostre sua face e ele aparece, sendo ela mesmo com um bigode.
Na terceira e mais pornográfica das histórias, o casal e a filha discutem coisas de como eles foram concebidos. Em uma cena hilária (??), o marido diz que é filho de uma casal de lésbicas e mostra um conta gotas usado para inceminação (ao menos, é o que parece) intitulando ele como seu pai. A fiha pega o conta gotas, esfrega na vagina e começa a falar: vovô, vovô.
Na quarta história e melhorzinha, um casal com sua filha (que é a mais gostosa do filme) acordam. Neste episódio, a viagem fica maior ainda. No final, a filha casa (??) os pais depois de mortos. depois de 9 meses, mostra a mãe, ainda morta, com uma barriga de grávida e a filha fazendo o parto. Dela nasce uma galinha e de dentro dela sai uma maçã. Depois de retirar diversas galinhas de dentro da mãe morta, a filha cobre os irmão e irmãs (??) com um pano petro e vemos uma mensagem na tela: mistiscismo nuclear. A filha aparece borrifando um spray e, do que eram galinhas e maçãs, aparecem novamente o pai e mão dela vivos.

Filme experimental feito somente com atores pornôs (a atuação é péssima) e passado apenas em um ambiente (a casa de alguém), esta bomba vale somente como curiosidade para quem gosta de coisas estranhas. para quem quiser, neste link abaixo tem uma entrevista com o diretor do filme, Vernon Chatman:


Só para quem gosta de experiências meio malucas...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

No-Do a.k.a. The Hauting


Este filme espanhol foi um dos escolhidos para o Frightfest de 2010 da revista Fangoria. Nele somos apresentados a Francesca, uma pediatra que passa por sérios problemas psicológicos relacionados à perda de um dos filhos. Ele tem um bebê e não sai do lado dele, temendo o que possa acontecer a ele. O marido, tentando ajudá-la, compra uma mansão no interior da Espanha. Porém, esta mansão era uma antiga escolha para meninas e, ao que parece, assombrada. Quando Francesca começa a sonhar e ver alguns fantasmas na mansão, pede ajuda a um padre encarregado de uma Instituição da igreja católica para ajudá-la a solucionar o problema.


É a versão espanhola de “O Sexto Sentido”, porém aquém da genialidade d M. Night Shayamalan em nos deixar de queixo caído com a reviravolta final. O filme fica óbvio antes da metade, onde vc já sabe o que irá acontecer. Mas o filme não é ruim. O problema é que depois de “O Sexto Sentido”, eu não assisti a nenhum filme que consiga ter uma reviravolta tão bem bolada e tão inesperada quanto. E isso pesa muito para a avaliação dos filmes que bebem da mesma fonte. O filme tem seus momentos bons, como nas revelações do padre a respeito dos tipos de milagres e, através de filmes, como a igreja trata certos percalços em seu caminho. Algumas sub-tramas mal exploradas como a do milagre da prostituta e da morte do filho de Francesca.

O interessante é a narrativa lenta, como nos velhos filmes de fantasma, onde os personagens são expostos ao telespectador aos poucos (mesmo que neste os únicos personagens bem explorados são Francesca e o padre, os secundários são deixados de lado. Pra quem gosta de filmes de fantasma, não se importa com reviravoltas óbvias e nem com poucos sustos, pode até agradar. É, na minha opinião, um filme bastante mediano.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A Origem


Na década de 80 e 90, vários atores faziam filmes e “pose” de galãs no cinema americano. Filmes como “Cocktail”, “Top Gun”, “Titanic” entre outros, trouxeram e projetaram atores até então meio desconhecidos para a grande “massa”. Atores como “Tom Cruise”, Leonardo DiCaprio”, “Brad Pit” foram projetados por filmes como estes. Eu tinha grande ressalva quanto as estes atores e simplesmente detestava quando algum deles apareciam em cena.

Mas o tempo passou e estes atores foram ficando melhores (a idade parece que foi lapidando suas performances). Hoje, Brad Pit é um grande ator de Hollywood que faz ótimos filmes, como “Inglorius Bestards”, “Snatch”, “Interview with a Vampire” e “Fight Club”. “Tom Cruise”; “Interview with a Vampire”, “Operation Valkyrie” entre outros.

Mas o que mais me espantou entre estes três em especial, é a nova fase de Leonardo DiCaprio. Simplesmente não achava que ele conseguiria ser um bom ator. Mas suas perfomances em “Inception”, “Shutter Island” e “Blood Diamond” (em especial nos dois primeiros), me fez “morder a língua”. Pois, então, falarei um pouco sobre “Inception”, no Brasil “A Origem”, ao qual eu tive o grande prazer de assistir ontem a noite.

O filme nos conta a história de Cobb, um espião que entra dentro dos sonhos das pessoas e rouba certas informações. Com um mandato de prisão expedido pela suposta morte de sua mulher (tudo é explicado durante o filme), ele não tem condição de retornar ao seu país para ver seus dois filhos. Depois de uma tentativa frustrada de roubar informações do presidente de uma companhia, o presidente lesado propoe a Cobb que, ao invés de uma extração, ele gostaria que fosse implantada uma informação no cérebro de um rival, para que, após a morte de seu pai, ele dividisse o império conquistado por ele para evitar a monopolização do negócio. Com a promessa de que todas as acusações contra ele seriam retiradas caso fosse bem sucedido, Cobb monta uma equipe para conseguir colocar esta informação na cabeça do executivo da companhia.

O que há para falar deste filme além de dizer que ele tem tudo (se já não é) para ser um cult movie? Chritopher Nolan novamente acerta em cheio. Ele consegue explicar um filme de sonhos dentro de sonhos de uma maneira que eu nunca tinha visto antes. Efeitos visuais impecáveis, uma história envolvente que ao menos a mim, prendeu o interesse durante os 148 minutos de projeção. E o final, simples e eficiente. Como um ótimo filme deve ter. Simplesmente imperdível. Se vc ainda não assistiu, largue tudo o que está fazendo e assista a esta obra prima do diretor de “Dark Knight”.

domingo, 25 de julho de 2010

Sexy Killer - Moriras por Ella



Filmes de terror com citações de clássicos do gênero não são novidade. “Night of the Creeps”, e inclusive “Pânico”, são dois bons exemplos. Falemos um pouco sobre este filme espanhol que faz homenagem a diversos filmes de terror também.

Bárbara é uma das estudantes de uma escola de medicina na Espanha. Só que além de estudante, ela é uma serial killer, que assassina quem se atravessa em seu caminho. Sem motivo algum, ela mata colegas, professores, policiais. Porém, um dia no Campus, se apaixona por um colega, que estuda medicina forense. Confundindo as conversas dele com assassinatos reais, ela acha que achou sua alma gêmea.

Paralelamente, Tomas, que é o garoto que estuda medicina forense, está desenvolvendo uma máquina capaz de projetar em uma tela os pensamentos. Com ajuda de “ecstasy” líquido, a máquina consegue projetar as últimas lembranças dos mortos. Porém, além disso, o processo também faz com que as vítimas ressuscitem, transformando-se em zumbis.

Com diversas homenagens a filmes de terror que vão desde “Pânico” (a cena no começo do filme e a ligação do colega de Tomas, fazendo um jogo como o jogo perpetuado pelo assassino de “Pânico”, pelo telefone), “Texas Chainsaw Massacre” (a cena, do segundo filme, onde Leatherface utiliza a motosserra de uma forma” não-ortodoxa” com a “mocinha”), a quadrilogia dos mortos-vivos de George Romero (o centro forense tem o mesmo nome do diretor) e outros tantos filmes.

Mortes divertidas, bastante gore, muito humor negro fazem deste filme um prato cheio aos fãs de filmes de terror, de qualquer gênero.



quarta-feira, 21 de julho de 2010

Snuffs - Críticas Rápidas

Aproveitando os últimos filmes assistidos no Fantaspoa, em sua edição VI, segue pequenas resenhas sobre “snuffs”. Pra quem não sabe, “snuff” é um filme onde acontece uma morte real, filmada em vídeo, quase sempre com teor pornográfico incluído. Um caso famoso de um falso “snuff” (pois, até hoje, estes filmes não passam de lendas urbanas) aconteceu na década de 90, quando o ator Charlie Sheen, de posse do segundo filme da série Guinea Pig (o melhor, no meu ver), ligou para a polícia acusando os realizadores de assassinarem a atriz. Isso resultou num making off do primeiro e do segundo filme, para que os autores japoneses pudessem provar sua inocência. Outro caso, que foi inclusive para a justiça, foi o de Cannibal Holocaust. Ruggero Deodato teve que contar os segredos por trás de alguns efeitos especiais de seu filme para se liberar da prisão. Outro incidente interessante sobre o filme é que Deodato pediu para os atores que sumissem realmente por um tempo, para dar mais veracidade à película. Bom, mas vamos às resenhas:

The Life and Death of a Porn Gang


Diretor recém saído da faculdade, sem conseguir verba para seu primeiro filme, encontra-se com um diretor de filmes pornô que lhe dá uma chance. Ele filma um “pornô” diferente do que o produtor queria e o mesmo ameaça para que ele pague o valor gasto com a película. Para isso, ele monta um teatro pornô e tenta apresentar sua peça em um teatro, mas é banido. Então, junta os atores e parte para um teatro itinerante pela zona rural. Numa destas apresentações, encontra-se com um misterioso homem que lhe propõe um negócio: fazer snuff com pessoas que desejam morrer e dar o dinheiro desta morte para suas famílias.

Ótimo filme Sérvio. O tema é bem apresentando; alguns dos personagens são muito bem explorados. Diversas cenas de sexo explícito, inclusive uma de bestialidade, algumas enxertadas, dão um toque exótico (como no filme “They Called Her One Eye”, famoso filme de vingança) ao filme. As mortes são muito bem realizadas, com efeitos muito bem feitos. Para quem gosta de snuff, o filme é um prato cheio.



Massacre esta Noche


Diretor, tentando arrumar dinheiro para terminar seu filme, um slasher, aceita trabalhar como câmera man em um outro projeto. Chegando ao local de filmagem, ele se encontra com um amigo, astro de filmes pornô e se prepara para filmar. Depois de um boquete, o ator sai de cena e outro entra, empunhando um machado e decapitando a atriz. O câmera se espanta, mas tenta manter a linha para não ser morto.

Snuff argentino, bem mais ou menos. Eu gosto de filmes que, no final, te fazem pensar um pouco. Porém este, no final, te deixa sem saber “pra onde correr”. O filme simplesmente acaba com o camera man correndo, sem destino, pela floresta. Ou seja, o que aconteceu com ele: ele conseguiu fugir, conseguiu chamar as autoridades para declarar o crime? Infelizmente, não fica se sabendo nada disso ao final do filme. Não é o que tem de melhor (no Fantaspoa assisti “Recortadas”, que é muito melhor) o cinema argentino, mas vale uma conferida.


Pornography


Ator pornô gay tenta um último filme antes de se aposentar. Porém o filme que ele arrumou se torna um snuff. Corta para 14 anos no futuro e vemos a história de um casal gay. Um deles um escritor que está pesquisando filmes pornô gay para um livro, encontra a fita onde foi gravada a morte do ator de 14 anos atrás.

Filme gay, com diversas cenas eróticas de sexo homossexual, com a temática snuff. Depois de assistir a um slasher gay (Hellbent), e pegando o ritmo dos outros dois filmes que assisti, baixei este também. O filme é bastante confuso em algumas partes, tem diversas reviravoltas, tem partes que ele parece algo sobrenatural. Aliás, pela temática, o filme lembra “The Lost Highway” de David Lynch pelos sonhos e confusão dos atores. O grande problema é que é bastante longo. Poderia ter, no mínimo, uns 25 minutos menos que surtiria o mesmo efeito em contar a história, sem ficar demasiado tedioso. Vale conferir por ser um filme diferente.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Paganini Horror


Recentemente re-assisti a este filme em uma das sessões comentadas pelo diretor Luigi Cozzi, no Fantaspoa, e resolvi colocar alguns comentários a respeito dele.

“Paganini Horror” é um filme bastante raro, difícil de conseguir uma cópia VHS de quando ele foi lançado no Brasil, pela desconhecida distribuidora Yellow Filmes.

O filme fala de uma banda que está tendo uma crise criativa até que o baterista, em contato com uma pessoa misteriosa e em troca de alguns milhares de dólares, consegue a partitura de uma música composta por Nicolò Paganini. Esta música, segundo reza a lenda, teria sido composta para uma seita secreta por Paganini e permanecia desconhecida até os dias de hoje.

A vocalista e líder da banda, ouvindo a melodia tocada pelo baterista em um piano (??), juntamente com a empresária da banda, decidem fazer um vídeo clipe. Decidem-se, então, por um casarão onde supostamente Paganini fez um pacto com o diabo para fama e contratando um diretor de filmes de terror para dirigir o filme.

Chegando ao casarão, depois de gravar uma parte do clipe, a baixista da banda é morta por Paganini, que utiliza um violino com uma lâmina retrátil para matá-la. Os outros que estão no casarão decidem sair para procurá-la e, no decorrer, acabam sendo mortos um a um.

Como disse, assiste a sessão comentada pelo diretor. O filme começa com a estrutura de um slasher: temos um assassino mascarado (Paganini) que utiliza, como “instrumento de trabalho”, um violino com uma lâmina. Mas a partir da morte do baterista da banda, o filme muda o rumo e se torna mais sobrenatural. A questão do ciclo sem fim, usada também no filme de David Lynch, “The Lost Highway”, é explorada como explicação para os acontecimentos do filme.



Mas mesmo sendo um filme divertidíssimo e que proporciona a plateia (como pude comprovar na sessão), diversas gargalhadas em função das explicações científicas, ele tem diversos problemas.

Existe um personagem que aparece e desaparece, sem dar maiores explicações. Durante as filmagens, existe um técnico que faz os efeitos de fumaça. Depois de um certo tempo, ele simplesmente desaparece e nunca mais volta a ser filmado. Posso até ter visto errado, mas não acho que era o baterista que estava fazendo os efeitos. Existe uma gravação num estúdio, de uma das músicas cuja qual a empresária e produtora da banda desgosta. Esta música, no estúdio, é interpretada pela banda como se elas estivessem em um show. A vocalista, a baixista e a guitarrista não tinham nem retorno para ouvir o que estava acontecendo. Além disso, a forma coo elas tocam os instrumentos é constrangedora. Em certa parte do filme, aparece uma de Albert Einstein, tentando dar uma explicação científica as viagens temporais, assim como diversas fórmulas na parede, inclusive a famosa fórmula de Einstein, E=mc², que calcula a energia de um corpo de massa “m” quando ele viaja a velocidade da luz. A fórmula, no caso, deveria ter sido a deste site:


Bom, chega de falar mal. O filme é bom, é divertido, e merece ser visto e receber um lançamento em DVD aqui no Brasil. Eu fui um dos priveligiados (a sessão estava lotada) de poder assistir ao filme em tela grande e escutar da boca de quem fez todos os detalhes desta obra interessante.


terça-feira, 29 de junho de 2010

The Zombie Survival Guide


Na literatura, zumbi é um gênero bem pouco explorado. Tirando poucos romances, como World War Z, de Max Brooks e alguns contos que eu li de Stephen King e outros autores, a literatura está bastante deficiente.

O livro em questão é “Zombie Survival Guide”, de Max Brooks, que foi lançado em 2003. Neste livro, o autor prepara o seu leitor a enfrentar quase todo o tipo de ameaça provindas de um zumbi, que ele define no começo do livro. Além disso, relata quais as melhores armas para combatê-los, os melhores lugares para se esconder e montar uma base, em qual lugar da Terra vc deve se “mudar” caso um holocausto ocasionado por zumbis aconteça, etc.

Ele parte do pressuposto que os zumbis são uma ameaça real, com diversos fatos históricos descritos ao longo da história da humanidade, que aparecem no capítulo “Recorded Attacks”. Além destes fatos, ele afirma que os zumbis são pessoas que, infectadas por um vírus chamado “Solanum”, morrem e se levantam após a morte comandadas por este vírus, que tem intuito de se disseminar pelos métodos conhecidos por todos que assistem filmes de zumbi.

Porém, nesta parte do livro, em que ele tenta descrever cientificamente um zumbi, ele comete uma gafe: em um ponto ele diz que os zumbis consegue escutar, enxergar e cheirar como nós, humanos. Porém em outro ponto ele diz que os zumbis não podem sentir dor, por que não seus terminais nervosos não funcionam mais. Ora, se os terminais nervosos não funcionam mais, como o olho, por exemplo, consegue transmitir a imagem para o cérebro????


Tirando esta incoerência, o livro é bastante interessante, apresenta diversas situações que vc vê em filmes de terror sobre zumbis, mostra algumas situações bem diferentes e se mantém interessante até o final. Não é a toa que se tornou um best seller e seu autor, inclusive, deu palestras sobre o conteúdo.

Não sei se está traduzido para o português, mas pra quem gosta do gênero, é uma fonte interessante de mais material sobre zumbis. Inclusive com um comparativo entre os zumbis “haitianos”, “ressuscitados” por intermédio do voodoo e os zumbis verdadeiros, os mortos-vivos como são vistos desde que o Sr. George Romero os criou em 1968. Boa leitura!!



The Last Broadcast


Um ano antes de “The Blair Witch Project”, em 1998, este filme que tem o mesmo plot é lançado. Porém, diferente de seu predecessor, não obteve o mesmo sucesso.

Neste, vemos um David Leigh, um diretor realizando um documentário sobre assassinatos ocorridos em Pine Barrens, New Jersey em 1995. Jim Suerd foi acusado de matar e esquartejar 3 pessoas, sendo que uma delas não foi localizada.

Leigh começar a documentar toda a trajetória do quarteto, que era formado por Jim, mais um sonoplasta, e os dois apresentadores de um programa chamado “Fact or Fiction”, que tratava de casos paranormais e sobrenaturais misteriosos. Por intermédio de um chat, alguém sugere que eles façam uma investigação sobre o Demônio de Jersey, que teria supostamente cometido crimes no mesmo local onde eles foram mortos, Pine Barrens.

Jim apresenta-se como um paranormal que iria levar o grupo para o local onde, segundo ele, as mortes aconteceram. Porém, depois de uma noite, somente Jim volta sem se lembrar do que ocorreu naquela noite exatamente.

David Leigh, então, investiga, recria os passos do grupo com fitas gravadas por eles até que, certo dia, certa fita, quase que totalmente destruída chega as suas mãos. Uma programadora, especializada em recuperação de dados magnéticos, entra em cena e tenta descobrir se o assassino realmente foi condenado ou se prenderam a pessoas errada.

Com o mesmo enfoque de “Bruxa de Blair”, inclusive o mesmo cenário, com uma crendice local (o tal demônio de Jersey, que não tem uma explicação formal no filme) e um caso mal solucionado, “The Last Broadcast” tenta, primeiro, fazer o sucesso usando a internet como enfoque principal. O filme se desenrola bem até perto do final, quando o assassino é revelado. E é aí que, no meu entender, o filme perde todo o charme e a lógica...

Como não vou contar o que acontece, o melhor é, para os curiosos de plantão, assistirem o filme e tirarem as próprias conclusões. Não é um filme ruim, aliás, é bem feito. O problema é que se torna repetitivo, diversas vezes mostrando as mesmas cenas.

Para quem quiser assistir, tem pra baixar na web com legenda em português no legendas.tv.