terça-feira, 29 de junho de 2010

The Zombie Survival Guide


Na literatura, zumbi é um gênero bem pouco explorado. Tirando poucos romances, como World War Z, de Max Brooks e alguns contos que eu li de Stephen King e outros autores, a literatura está bastante deficiente.

O livro em questão é “Zombie Survival Guide”, de Max Brooks, que foi lançado em 2003. Neste livro, o autor prepara o seu leitor a enfrentar quase todo o tipo de ameaça provindas de um zumbi, que ele define no começo do livro. Além disso, relata quais as melhores armas para combatê-los, os melhores lugares para se esconder e montar uma base, em qual lugar da Terra vc deve se “mudar” caso um holocausto ocasionado por zumbis aconteça, etc.

Ele parte do pressuposto que os zumbis são uma ameaça real, com diversos fatos históricos descritos ao longo da história da humanidade, que aparecem no capítulo “Recorded Attacks”. Além destes fatos, ele afirma que os zumbis são pessoas que, infectadas por um vírus chamado “Solanum”, morrem e se levantam após a morte comandadas por este vírus, que tem intuito de se disseminar pelos métodos conhecidos por todos que assistem filmes de zumbi.

Porém, nesta parte do livro, em que ele tenta descrever cientificamente um zumbi, ele comete uma gafe: em um ponto ele diz que os zumbis consegue escutar, enxergar e cheirar como nós, humanos. Porém em outro ponto ele diz que os zumbis não podem sentir dor, por que não seus terminais nervosos não funcionam mais. Ora, se os terminais nervosos não funcionam mais, como o olho, por exemplo, consegue transmitir a imagem para o cérebro????


Tirando esta incoerência, o livro é bastante interessante, apresenta diversas situações que vc vê em filmes de terror sobre zumbis, mostra algumas situações bem diferentes e se mantém interessante até o final. Não é a toa que se tornou um best seller e seu autor, inclusive, deu palestras sobre o conteúdo.

Não sei se está traduzido para o português, mas pra quem gosta do gênero, é uma fonte interessante de mais material sobre zumbis. Inclusive com um comparativo entre os zumbis “haitianos”, “ressuscitados” por intermédio do voodoo e os zumbis verdadeiros, os mortos-vivos como são vistos desde que o Sr. George Romero os criou em 1968. Boa leitura!!



The Last Broadcast


Um ano antes de “The Blair Witch Project”, em 1998, este filme que tem o mesmo plot é lançado. Porém, diferente de seu predecessor, não obteve o mesmo sucesso.

Neste, vemos um David Leigh, um diretor realizando um documentário sobre assassinatos ocorridos em Pine Barrens, New Jersey em 1995. Jim Suerd foi acusado de matar e esquartejar 3 pessoas, sendo que uma delas não foi localizada.

Leigh começar a documentar toda a trajetória do quarteto, que era formado por Jim, mais um sonoplasta, e os dois apresentadores de um programa chamado “Fact or Fiction”, que tratava de casos paranormais e sobrenaturais misteriosos. Por intermédio de um chat, alguém sugere que eles façam uma investigação sobre o Demônio de Jersey, que teria supostamente cometido crimes no mesmo local onde eles foram mortos, Pine Barrens.

Jim apresenta-se como um paranormal que iria levar o grupo para o local onde, segundo ele, as mortes aconteceram. Porém, depois de uma noite, somente Jim volta sem se lembrar do que ocorreu naquela noite exatamente.

David Leigh, então, investiga, recria os passos do grupo com fitas gravadas por eles até que, certo dia, certa fita, quase que totalmente destruída chega as suas mãos. Uma programadora, especializada em recuperação de dados magnéticos, entra em cena e tenta descobrir se o assassino realmente foi condenado ou se prenderam a pessoas errada.

Com o mesmo enfoque de “Bruxa de Blair”, inclusive o mesmo cenário, com uma crendice local (o tal demônio de Jersey, que não tem uma explicação formal no filme) e um caso mal solucionado, “The Last Broadcast” tenta, primeiro, fazer o sucesso usando a internet como enfoque principal. O filme se desenrola bem até perto do final, quando o assassino é revelado. E é aí que, no meu entender, o filme perde todo o charme e a lógica...

Como não vou contar o que acontece, o melhor é, para os curiosos de plantão, assistirem o filme e tirarem as próprias conclusões. Não é um filme ruim, aliás, é bem feito. O problema é que se torna repetitivo, diversas vezes mostrando as mesmas cenas.

Para quem quiser assistir, tem pra baixar na web com legenda em português no legendas.tv.