sábado, 24 de dezembro de 2011

Bag of Bones


Mike Noonam é um escritor de romances de suspense. Cada vez que termina um livro, pede que sua mulher escreva as últimas palavras, pois segundo ele ela é a inspiração e motivo para ele continuar escrevendo best sellers. Depois de 4 meses do lançamento de seu mais novo sucesso, durante uma sessão de autógrafos em uma livraria, sua mulher sai para buscar algo para comer. Quando está atravessando a rua de volta para a livraria, é atropelada por um ônibus (numa das melhores cenas da minissérie), morre e ele descobre que ela estava grávida. Noonam, desolado, se isola do mundo, até que seu agente insiste para que ele escreva um novo best seller. Para fazer isso, ele decide se isolar em uma cabana a beira de um lago, numa cidade do interior, que sua mulher tinha reformado antes de morrer. Quando chega lá, ele começa a investigar o que sua mulher fez enquanto reformava sua casa; ele desconfia de traição visto que ele era infértil e a princípio não poderia ter filhos. Andando pela cidade, ele cruza com uma mulher e sua filha, que estão sendo ameaçadas pela avô, que deseja a guarda da garota. Noonam, se vê entre a pesquisa do que sua mulher fez no passado e a tentativa de auxiliar a mulher contra seu sogro, na briga pela guarda da filha. Além disso, coisas estranhas começam a acontecer no chalé, dando a entender que o fantasma de sua esposa (e outro espírito vingativo) estão tentando se comunicar com Noonam.


Adaptação do romance de Stephen King para a TV, pelo canal A&E. O romance eu já não achava grande coisa, assim como o foi a série, em dois episódios. O filme é basicamente uma história de fantasmas, ao estilo "Ghost Story", baseado em Peter Straub, porém sem o mesmo impacto. O final otimista não é dos melhores, poderia ter sido mudado assim como o foi "O Nevoeiro", para mudar um pouco. Enfim, o romance, e também a minissérie, não passam de produções medianas. King merece uma revisitação em suas obras (It, Tommyknockers, por exemplo) com uma produção mais corajosa e que chegue mais perto do que são os romances. Contudo, enquanto não chegam, temos nós, fãs do autor, nos contentar com adaptações de obras medianas, enquanto seus grandes trabalhos não tiveram uma adaptação desejável e ao nível do que se lê (eu acho "It" ruim pra caralho, muito, mas muito inferior ao que eu li. Principalmente o monstro final, que chega a ser ridículo).