domingo, 28 de agosto de 2011

Witchcraft - A Cine-Série

Lendo uma matéria no Boca do Inferno, ao qual estarei linkando este post, descobri sobre esta série. Acredito que eu já deveria er visto algum dos filmes, mas como são tão ruins, posso (e devo) ter me esquecido. porém, o que mais me chamou a atenção foi a quantidade de seqüências que possuia. então me dei ao trabalho de assistir a todas e comentar um pouco sobre cada filme. Aqui vão minhas impressões.

Somos apresentados a uma família, cuja mãe é Grace Churchill e o pai John Stocton, que vai ter seu primogênito. Já no hospital, a esposa começa a ter sonhos sobre um casal de bruxos sendo mortos queimados em uma fogueira. Antes de sair do hospital, seu marido avisa que eles irão ficar na casa de sua mãe, pois ela está fraca e necessitará dos auxílios dela com Willian, seu filho. Chegando à casa, ela fica em um quarto separado de seu filho, e a avó da criança é quem passa mais tempo com ela. Grace, então, começa a desconfiar que a sogra não seja a “samaritana” que aparenta ser.
É um “rip-off” de “O Bebê de Rosemary”. O filme é bem ruim, não tem tensão em momento algum e se arrasta até chegar ao final, breve e chato. Sinceramente, eu não sei como este primeiro conseguiu gerar uma série com mais filmes que “Friday the 13th”. Os atores são de 2ª, o enredo é chato e o filme é deveras lento para não chegar a clímax algum. 


No segundo, somos apresentados a Willian Adams, que na realidade é Willian Churchill, o bebê do primeiro filme (isso é uma revelação no filme, mas quem não sabe desde o começo quem ele é). Adolescente, está entrando para a faculdade. É quando aparece na vida dela a vizinha gostosa. No caso, esta vizinha foi possuída pela bruxa do primeiro filme (a sogra de Grace) que agora, quer corromper Willian, um bruxo poderoso, para que ele se uma a ela para venerar o Diabo.
Eu detesto estes filmes onde aparecem adultos se fingindo de adolescentes. Chega a ser ridículo ver o amigo de Willian andando em uma caloi cross o tempo todo no filme, sem contar no boné. Neste, Willian tem uma namorada. Ele não consegue transar com ela, pois chega na hora “aga” e a garota arrega. Então a vizinha vai até ele com este propósito, para que ele deixe de ser virgem, se corrompa e entre no culto de Satanás. Mais um filme chato, arrastado, mas com um diferencial, a gostosa que interpreta a vizinha. Ela é a única coisa que interessa no filme.

No terceiro, Willian, agora Spanner (não sei por que ele troca tanto de nome) é um advogado que está defendendo o caso de um garoto negro que matou uma mulher mais velha. Pressionado pela promotora do caso, que acha que o garoto é inocente é quer propor a pena de morte, Willian vai “esfriar a cabeça” em um bar onde encontra Louis. Porém, ele não sabe que Louis é um mago que suga a essência das pessoas e passa para suas escravas sexuais!?! (não explica o porquê ele faz isso no filme). Então, Louis conhece Charlotte, a namorada de Will e se apaixona pela garota. Willian terá que usar sua magia (que ele se recusa a usar) para tentar vencer o mago do mal, ajudado por um Xamã Africano amigo da família do garoto que ele defende.
Outro filme da franquia, outra namorada para Will. Agora Willian é um advogado de defesa. O inimigo é outro mago. O final continua ridículo. Neste, o interessante do filme é Charlotte, que rouba a cena quando aparece. Willian continua sendo interpretado por Charles Salomon, que é um canastrão, mas não faz tão feio. Este já não é tão arrastado quanto os outros dois, mas o final é novamente decepcionante.



 
Willian Spanner continua como um advogado (pelo menos mantiveram isso) que agora, a pedido da irmã de um garoto que é acusado de um crime, vai defendê-lo. Para tanto, ele vai investigar o que realmente aconteceu na noite do crime e acaba chegando a um clube de strip onde uma dançarina chamada Belladonna é a grande atração. Seguindo ela, chega a um clube de jazz e blues onde ela canta. Quando se envolve com a Stripper-cantora, Willian se vê no meio de um culto de roqueiros que venderam suas almas ao diabo por fama e tem que usar seus poderes de mago para acabar com o culto.
Novamente, o que vale neste filme é Julie Strain, que interpreta Belladonna. Outro filme, e Willian perde a namorada que teve no terceiro da série. Ele fez de tudo para salvá-la para agora neste estar solteiro? Mais um filme onde nada acontece até o final e, mais uma vez, temos um clímax deplorável. Fico me perguntando como está série conseguiu tantas continuações, cada vez decaindo mais na qualidade.

 
Uma dupla de ladrões que usa a mulher para atrair clientes para depois roubarem. Matam uma das vítimas sem querer, pegam o corpo e o colocam na traseira do carro. Andando por uma zona desabitada, o carro para do nada. Eles então encontram um vagabundo que lhes oferece conforto. Como são ladrões tentam roubar o vagabundo, que se diz um colecionador. Porém eles não sabem que o vagabundo é um mago antigo chamado Cain. Cain vai a um clube de Rock para apresentar suas performances de hipnotismos. É aí que encontramos Willian (agora sem sobrenome) com sua nova (?!!?) namorada Keli. Ele é chamado ao palco para participar do número de hipnotismo e, ali, é dominado por Cain, que após o usa para coletar almas. Com estas almas, Cain quer abrir os portões do inferno para que o Diabo possa caminhar pela Terra.
Já estamos na quinta seqüência e o que não muda são as atrizes femininas, que são quem roubam a história. Na realidade, esta seqüência poderia passar no Cine Prive da Banda sem problema algum. O chamariz do filme são as gostosas peladas. Tanto o são que Willian, o protagonista dos outros filmes é deixado de lado neste. Quem protagoniza o filme é a namorada, que é a verdadeira heroína no filme. Mudaram o ator que protagoniza Willian para Marklen Kennedy e, além disso, fizeram com que ele esquecesse tudo o que nos aconteceu outros filmes. Tanto que ele nem sabe que é um mago poderoso. Somente Cain o sabe quando o hipnotiza. Numa das cenas mais ridículas do filme, vemos como Cain “absorve” as almas dos que a venderam para ele. Ele abre uma capa ridícula que usa e a alma (um efeito computadorizado mais ridículo ainda) adentra em seus confins. Novamente, filme chato (tirando as cenas das mulheres peladas, em especial a cena do banho), com um clímax pior ainda numa luta de espadas ridícula. Ainda no filme temos outro mago que é um anjo caído, que ajudou Cain no passado, só que mesmo sendo um mago antigo e um anjo caído, é um borra botas de marca maior, chorando e se escondendo toda a vez que vê Cain.


 
Assassinatos de jovens garotas estão ocorrendo na cidade. Ninguém sabe a causa da morte nem uma possível hora em que elas morreram. Sem pista alguma, dois detetives encontram em uma foto um símbolo que pode ligar as mortes ao oculto. Pesquisam e descobrem que no passado, um advogado de divórcios, Willian Spanner, ajudou em um caso no passado (provavelmente o que ocorreu no 4º filme da série). Na delegacia, vendo alguns ocultistas que foram chamados para ajudar no caso, Willian se depara com Savanti, um cara misterioso. Na realidade Savanti é o líder do culto que quer trazer Satanás para Terra, usando uma virgem como sacrifício. Ele vê em Willian o mago que é e tenta trazer ele para seu culto.
O filme é uma mescla do terceiro com o quarto filme da série. Pelo menos mantiveram o mesmo nome no personagem principal, Willian Spanner, só que agora interpretado pelo terceiro ator, Jerry Spicer. A namorada de Will continua com o mesmo nome do 5º filme, porém lembra-se de coisas que aconteceram antes deste filme (na parte 4, provavelmente). E é ela o destaque do filme. A atriz Debra Beatty é a mais gostosa em cena. Pena que aparece bem pouco, porém quando aparece, rouba a cena. O filme, novamente, poderia ser usado pelo Cine Prive da Band, pela quantidade de mulheres peladas e cenas de sexo softcore presentes. Mais do mesmo nesta série que parece que não sai do lugar. É uma repetição das mesmas coisas, somente mudando atores e cenários. Willian continua o mago bonzinho que renega os poderes do além que tem. Na realidade, segundo o filme, ele nem acredita no oculto. Como, depois de 6 filmes em que tudo que ele vê é o oculto, eu não sei.


 
Willian Spanner está num hospital em função de um caso de atropelamento e fuga quando vê uma garota entrar, em estado grave. Depois de examinar o corpo, ele chama uma dupla de policiais para investigar o caso. Chegando ao hospital, os policiais vão junto de Will checar o corpo. Para surpresa deles, o cadáver volta à vida. Eles saem atrás do cadáver e o encontram chupando sangue de uma vítima. Will tenta convencer os policiais de que estão lidando com um vampiro, mas é ridicularizado. Eles tentam desvendar o crime, que os leva a uma empresa que está tentando fazer uma fusão e tentar ser a controladora do banco de sangue dos EUA.
Willian Spanner agora interpretado por David Byrnes (o quarto ator a interpretar o personagem; se levarmos em conta o bebê do primeiro filme). Agora Will é novamente um advogado de defesa, e não mais um de divórcio, como no filme anterior. Pelo menos a namorada continua com o mesmo nome, Keli, interpretada pela atriz April Beneman. Não à destaque especial para nenhuma das mulheres do filme, ambas estão no mesmo padrão. Aliás, este filme é também um que o Cine Prive adoraria exibir. Outro ponto estranho é que Will não é mais um mago, e nada lembra ele que ele tem poderes que usou nos outros episódios da série. Além disso, o filme é tão ruim, e tão cheio de defeitos, que é interessante citar alguns deles aqui:
1º Will vai ao hospital para um caso de atropelamento e fuga. Quando está falando com os pais da vítima, entra uma garota e puxa Will pelo sobretudo para ir junto com ela atrás de outra garota que está em estado grave. Will prontamente esquece o caso em que está trabalhando e vai atrás da garota. O caso nunca mais é citado no filme.
2º Nunca tinha visto que médicos deixassem parentes e amigos verem o que estava acontecendo durante os procedimentos. Pois aqui, tanto a amiga quanto Willian consegue ver através de um vidro os médicos tentando ressuscitar a garota que foi atacada pelo vampiro. Além disso, Will entra na sala onde a garota estava sendo tratada sem problema algum. Não existe enfermeiro ou segurança no hospital tentando barrar ele.
3º Na cena de perseguição a garota-vampiro, pela rua, mostra que está chovendo em L.A. Porém nem a garota, nem o corredor que ela ataca estão molhados. É possível notar nitidamente que estão com um regador colocando água por cima da lente da câmera durante a filmagem. Que coisa mais ridícula.
4º Quando entram na empresa, no final do filme, é possível ver a ponta do microfone aparecendo. No final da cena onde eles sobem uma escada, depois de matar o capanga do vampiro, Sr. Constanza, é possível ver o microfone quando todos saem de cena.
5º Pra mim a cena mais ridícula do filme. Will chega em casa e Keli está desesperada, esperando por ele. Ela começa a insinuar que ele a esta traindo com outra e Will da corda, dizendo que estava com outra mulher, dá o nome dela e tudo. Porém, o que houve foi que ele matou a garota-vampiro, salvando uma policial. Só que ao invés de apenas falar isso, ele deixa sua namorada preocupada, pensando que ele a está traindo, para dar mais drama ao filme. Então ele sai de casa e se dirige ao cemitério. Vai até o túmulo da mãe (será que os roteiristas ainda sabem que a mãe dele é Grace Churchill, lá do primeiro filme??) e pede forças, numa das piores cenas de choro que eu já vi realizadas. Ele esfrega as mãos no rosto, cheias de terra, e volta pra casa com a cara embarrada. Então vai a pia, e começa a se lavar. Porém, é possível se notar que estão largando água suja na pia de outro recipiente, visto que ele pega água com as mãos fazendo uma concha, e a quantidade de água suja derramada e bastante superior a isso.
6º Will começa a telefonar. Ele usa sempre os mesmos números para ligar. Tanto para um amigo seu, que irá lhe entregar um certificado de nascimento (Hã?!?!? Como assim?!?! O vampiro tinha um certificado de nascimento nos EUA, sendo que ele é estrangeiro???) do vampiro, quanto para os policiais. Ele pede aos policiais que o acompanhem até a empresa que quer fazer a fusão. Na cena do telefonema, ele está com o cabelo penteado para trás, cheio de gel. Na cena onde mostra eles saindo do carro, o cabelo já está solto, meia-taça, sem gel algum. Quando ele entra no prédio e fala com o segurança, o cabelo volta novamente a ficar com gel. E Will ainda dá uma passada de mão, para fazer com que ele estivesse passando o gel naquela hora. Totalmente ridículo.
7º No confronto final com o vampiro, Will consegue lutar contra ele. Só que o vampiro é treinado em artes marciais, e Will é um borra-botas que mal consegue caminhar direito. Para completar a merda, o conde ainda insinua que Willian Spanner tinha antepassados que tentaram matar o vampiro. Coisa mais ridícula. Quer dizer que todos os outros filmes da série não tem sentido algum.
Olha, os roteiristas acharam que colocando um monte de gostosas peladas ninguém ia notar o absurdo de erros que este filme possui. Só se o cara fosse cego. O pior filme dos 7 até agora. Horrível do princípio ao fim. Pelo menos Willian Spanner morre no final deste filme. Vamos ver o que nos espera a parte 8...


Um professor e sua esposa compram uma casa em Salem onde 300 anos antes o corpo de um mago foi sepultado. Na reforma, seu vizinho que é encanador descobre um vazamento em uma parede. Ele bota abaixo a parede e descobre uma porta que leva as criptas onde o mago está enterrado. Entrando no ambiente, o encanador retira uma cruz que estava mantendo o espírito do mago dentro da sepultura, e este passa a assombrar a casa e seus moradores.
Uma tentativa frustrada de mudar o enredo da série: tirando o mago bonzinho que resolve crimes envolvendo o oculto para colocar novamente, como no primeiro filme, magos e bruxas mortos no passado que querem “voltar a ativa”. Mais um exemplar para o Cine Prive, porém sem nenhuma garota para se destacar, todas elas são medianas. Destaque para uma das mortes, que pode ser uma “homenagem” a “The Omen”: o caçador de bruxas que vai até a casa tentar resolver o problema dos Dunaway (sobrenome do casal que comprou a casa) é morto pelo fantasma do mago. Com raios caindo no para raio da casa, o mesmo despenca e atravessa o corpo do caçador de bruxas, fincando a ponta no chão. Detalhe, depois que Sunny Dunaway (este é o professor) acaba com o mago, ele e a esposa saem da casa. Mas o corpo empalado do caçador de bruxas já desapareceu do jardim da frente da casa. Sem mais para comentar, péssimos atores, com destaque para a esposa do encanador que só está no filme para mostrar os seios siliconados. Mas um exemplar deprimente da série.


William Spanner volta a atacar nesta seqüência. Agora como um fantasma que consegue se comunicar com uma prostituta. Juntamente com isso, os detetives Lutz e Garner estão tentando desvendar um caso de assassinato. O assassino mata mulheres jovens, arrancando seu coração e deixando, escrito em sangue, hieróglifos egípcios. Através da prostituta, Will faz a conexão entre os casos e o que está ocorrendo com sua namorada Keli, que está em perigo de morrer através do culto.
O que eu posso falar dessa seqüência... MEU DEUS!?!?!?!? Que coisa mais horrível.
No começo do filme é mostrado um resumo da morte de Willian Spanner, novamente interpretado por David Byrnes. Porém todo o resto do cast muda. Juntamente com um resumo da parte 7, eles ainda mostram o começo do primeiro filme, onde pessoas matam queimados dois bruxos, que seriam o pai e a sogra do primeiro filme. Mas é somente isso que liga os filmes. E é aí que começam a entrar os furos. Willian Spanner morre na parte 7 na mansão do vampiro, com uma estaca no coração. Neste, ele ressuscita em uma galeria de arte, com outro corpo ao seu lado, sem conexão alguma com o que aconteceu na parte 7. Então por que raios colocaram aquele resumo no começo do filme. Será que os roteiristas acreditam que quem assiste a softcores (sim, este é mais um exemplar do Cine Prive) é tão imbecil a ponto de ficar apenas olhando para as gostosas que eles exibem. Aliás, mudando um pouco de assunto, elas são a única parte interessante do filme. Desfilando sempre de mini saias, com decotes exorbitantes, as mulheres são o único interesse deste filme. Destaque para Sheila, a prostituta, interpretada por Landon Hall, com menção honrosa para Keli, interpretada por Leah Kourtne Ballantine. Mas que também, só servem para mostrar o corpo pois são péssimas atrizes.
Continuando com as falhas, Will sempre morou em mansões. Agora, ele mora em um condomínio (que é só dele, para parecer que é uma mansão). Só que segundo o próprio filme, só se passou um dia desde que Will morreu. Como ele consegue se mudar tão rapidamente (no caso sua namorada, Keli). Pra completar, quando a dupla de policiais, aos quais Will ajudou no último caso, quando entram na “nova” casa de Will, fazem um comentário: “Mas ele não morava em uma mansão em Beverlly Hills?” (referindo-se a parte 7), quando em resposta, a detetive Lutz fala: “Você já viu ele em algum caso recentemente?”. Porra, se o cara estava ajudando eles há um dia, e estava em uma mansão em Beverlly Hills, como se mudou tão rápido. E além do mais, como os dois detetives não sabem que Will está morto (é, os dois pensam que ele está vivo, mesmo tendo visto morrer na mansão do vampiro)? E agora vamos para a pior parte do filme, o final. O corpo de Will está possuído por um membro da seita egípcia. Mas como está ferido mortalmente, ele deseja trocar o corpo de Will pelo corpo de Keli. Ajudado por Kofu (que no final se revela como o cafetão de Sheila), ele está pronto para o sacrifício quando Sheila, com o espírito de Will, adentra na “nova” casa de Will e acaba com a festa. Nocauteando Will, Sheila fica na defensiva quando seu cafetão (o tal Kofu, mas que como cafetão se chamava Jack) coloca uma adaga no pescoço de Keli ameaçando matá-la. É aí que entram os dois detetives e Kofu se distrai. Sheila se arrasta por trás dele e acende, com uma vela, o saiote dele. Com uma pequena chama, Kofu se desespera e larga Keli, para morrer queimado em segundos (?!?!?!?). Do nada, o espírito de Will volta para o corpo dele e ele beija sua namorada e o filme acaba. Tá, mas e o que aconteceu com a prostituta, protagonista principal do filme??? Simplesmente desapareceu?
Outra coisa muito ridícula é a forma com Will tenta fazer contato físico com as pessoas. Como é etéreo e se tentasse encostar em alguém sua mão atravessaria o corpo, o diretor, por falta de dinheiro, pede que ele só aproxime a mão dos corpos. É tão ridículo que só assistindo. Além disso, numa tentativa de humor, quando Sheila invade a casa de Will, possuída por seu espírito, ela da uma “coçada de saco” para mostrar que é macha na entrada. Algo totalmente desnecessário e que ficou deveras ridículo. E somente para completar as barbáries feitas neste filme, em detrimento de qualquer cérebro dos espectadores que assistiram o resto da série, o roteirista quer que acreditemos que, em um dia, um culto se instalou dentro da casa de Will.
Bom, o filme só vale pelas mulheres peladas. Estou penando para assistir a todos, mas vamos continuar, agora só faltam mais 4 filmes para chegarmos ao final.


 
Um mago de um culto a Satanás é preso pela polícia Londrina. A detetive Lutz, de Los Angeles, é chamada, pois ele é suspeito de diversos crimes ritualísticos em L.A. Antes que possa interrogá-lo, uma gangue de vampiras invade a delegacia e salva o mago. Ele é salvo para que possa interpretar um livro antigo, de uma língua que as vampiras não conseguem entender, para que seus Deus (segundo elas mais poderoso que Satanás) lhes dê poderes inimagináveis. Porém, para evitar que isso aconteça, a detetive Lutz se junta a Celeste, uma investigadora da Interpol que também é uma bruxa.
Décima e pior seqüência da série. A única ligação com os outros filmes é a detetive Lutz, que também é o único destaque feminino, interpretada por Stephanie Beaton. Neste, ao invés de Willian Spanner, colocaram outro mago, no caso uma bruxa, Celeste, que protagoniza, junto com as vampiras, as cenas mais ridículas do filme. Nem as cenas de sexo softcore são aproveitáveis. Tudo é tão mal encenado e mal feito que nem sei por onde começar a contar sobre os defeitos do filme. Vamos enumerar:
1° As vampiras. Elas são algo tão ridículo, que fazem frente ao “vampiro-purpurina” de “Crepúsculo”. Primeiro o caminhar delas. É algo caricato, feito em danças, que só serve para mostrar mais as curvas das atrizes. E quando elas falam, é mais caricato ainda, forçando timbre de voz, numa mistura que fica sem sentido. Aliás, o filme todo é sem sentido.
2° As cenas de luta. Nenhuma, mas nenhuma mesmo precisava aparecer no filme. Elas são tão mal encenadas que é impossível descrever, só mesmo vendo o filme. Mas uma é destaque...
3° ...em um beco, um bêbado (que caminhando mais parece uma bicha velha) encontra uma moeda e é cercado por duas vampiras. Elas lhe sugam o sangue e então aparece a bruxa boazinha, Celeste, que desafia as vampiras para uma luta. Um delas, interpretada por Emily Boufantte, se apresenta para a luta. A seqüência onde ela “mostra” seus dotes marciais é tão ridícula, mas tão ridícula, que eu não faço idéia como o diretor do filme deixou esta merda passar e ficar na película. Mas não termina por aí. Celeste desenvolve um novo estilo de luta: ela fica de braços cruzados esperando sua adversária investir contra ela e, de braços cruzados, desferindo golpes de cotovelo, ela consegue vencer a adversária, para depois lhe fincar uma estaca no peito.
4° Não sei por que, mas alguns dos mortos simplesmente desaparecem de cena. Por exemplo, na cena da libertação do mago Hyde, da delegacia, uma das vampiras é morta com uma estaca. Na cena seguinte, ela simplesmente desaparece, deixando apenas um dos policiais morto. E este policial, que foi morto pelas vampiras, não se transforma em vampiro, quando todos os outros da delegacia, durante o filme inteiro, quando mordidos, se transformam.
5° No “clímax” do filme, numa das cenas de sacrifício, um dos subalternos (na realidade o único) do mago Hyde, corta a garganta da vítima do FOGO. Só que ao invés do sangue jorrar pela garganta, ele jorra por todas as outras partes possíveis, menos de onde ele está sendo cortado.
Enfim, o filme todo é uma seqüência de cenas mal feitas, péssimos atores que não sabem interpretar texto algum, locais dos mais esdrúxulos possíveis, as explicações sem pé nem cabeça e um final, com uma morte totalmente fora de propósitos. O pior de toda a série sem sombra de dúvidas. Já comecei a sentir saudades dos filmes onde o personagem principal era Willian Spanner. Faltam mais 3...


Willian Spanner e Keli recebem um postal da irmã de Keli, Coleen, convidando-os a ir até sua faculdade para ver a peça em que ela irá atuar, MacBeth. Ela é uma das três bruxas da peça. Numa tarde de ensaio, ela e outras duas estudantes estão invocando um ritual quando o diretor da peça para o ensaio. Ele diz que ela e outras amiga não têm a mesma performance que a outra estudante e que precisam praticar. A outra estudante se diz estudante de artes negras e convida as outras duas para invocarem um ritual, ao qual o diretor prontamente da força. Na realidade esta estudante e o diretor são satanistas que pretendem ressuscitar três bruxas irmãs mortas no passado, cuja pretensão é abrir os “portões do inferno” para que venha a Terra Abadon, um demônio. Will Spanner, atuando paralelamente a investigação dos detetives Garner e Lutz, tentam desvendar o caso quando mortes começam a acontecer.
Primeiramente, temos nosso quinto ator a interpretar Willian Spanner (James Servais). A Keli deste filme é uma gordinha sem graça que não faz jus ao papel nem as outras atrizes que o interpretaram anteriormente. Os únicos atores que já participaram de algum filme da série são os detetives Garner e Lutz. O detetive Garner é interpretado por Mikul Robins, o mesmo ator da parte 9 e a detetive Lutz é interpretada pela gostosa Stephanie Beaton, presente nas partes 9 e 10 da série. Aliás, nesta parte 11 podemos destacar três mulheres: a detetive Lutz, a bruxa versada nas artes negras, Keri, interpretada pela atriz Kathleen St. Lawrence e Coleen, a irmã de Keli, interpretada por Miranda Odell. Só pra constar, Miranda Odell é a atriz principal deste filme, deixando pra trás todos os outros atores, mesmo os veteranos como Stephanie Beaton e o protagonista principal da série, Willian Spanner.
Falando um pouco sobre os erros do filme, este em especial tem poucos, comparando com os anteriores. Mas existem algumas coisas que incomodam. Por exemplo: neste, Willian Spanner aceita normalmente seus poderes paranormais, enquanto em todos os outros filmes da série, ou ele os desconhece ou tem medo de aceitar seu legado. Outra coisa, sempre, mas sempre, ele pede ajuda aos detetives, neste filme ele misteriosamente fica calado quanto a origem das mortes e não divide seu conhecimento com a dupla de detetives. Outra coisa impossível de acontecer é a respeito de Keli: inexplicavelmente ela desconhece a dupla de detetives, que a salvou no final do nono filme. Será que Willian novamente trocou de namorada, mesmo tendo voltado da morte por ela??
Tirando estes “pequenos desencontros de idéias”, este é um dos melhores filmes da série. As atuações são razoavelmente convincentes, tem bastante gore no filme, com destaque para duas cenas: uma em que as bruxas arrancam um pedaço do rosto do Monsenhor da faculdade com os dentes e outra, no final do filme, onde as bruxas desmembram e comem o diretor da peça, que estava possuído pelo espírito de Abadon. Novamente muitos peitos a mostra, como é de praxe na série, mas com uma história um pouco melhor contada. Se alguém desejar assistir a um filme da série, este é uma boa pedida.


Num clube noturno, Jeff, um amigo de colégio de Willian Spanner, juntamente com sua irmã, Cindy, estão se divertindo. Jeff, então, encontra uma linda loira que começa a olhar para ele. Distraído, ele derruba uma dose de bebida em sua irmã e vai até o banheiro para buscar alguns guardanapos. No meio do caminho, a loira o aborda e leva para “sua casa”. Lá, depois de transar com ela, ele é morto por um sacerdote de um culto. Will chega à cidade para o funeral do amigo e descobre que ele foi morto de forma ritualística. Juntamente com o Det. Tom Greaves, ele tenta desvendar quem está por trás dos assassinatos.
Uma péssima continuação da cine-série. Willian Spanner é interpretado pelo sexto ator, Chip James, e o personagem perde toda a cronologia que possuía na série: não tem mais uma namorada chamada Keli, não ajuda mais a dupla de detetives Lutz e Garner (que nem são citados), arranjou um novo amigo no colégio, não é mais um advogado e também não é mais um poderoso mago que renega seus poderes; agora ele é um mago que estudou desde os tempos de faculdade para usar magia. Destaque feminino para a primeira garota, a que leva Jeff para a morte, chamada Monika Wild. Fora isso, as outras se equivalem.
Agora vamos à podreiras: cada vez que uma das garotas do culto vai seduzir alguém no bar, ou Willian vai até o bar para investigar, primeiro, antes de mostrar eles entrando, vemos diversas garotas que dançam em trajes sumários. Depois foca no ator ou atriz que vai atuar na cena. Porém o fundo muda: para que os babacas (por que o cara tem que ser muito babaca para assistir aos 13 filmes da série, qualquer um em sã consciência pararia no terceiro) pensem que a cena se passa no mesmo bar, o diretor resolve colocar uns plásticos pretos no fundo, que não enganam ninguém e só servem, no mínimo, para diferenciar do cenário onde o culto mata os caras que as garotas atraem. Os lugares são os mesmos. Aliás, o culto é algo. Pela máscara usada pelo sacerdote, podemos chamar de “culto do Mr. M”, pois a máscara se parece muito com a do “Mestre dos mistérios”, parafraseando o Cid Moreira. Na primeira das mortes, a de Jeff, o sacerdote o mata enforcado. Em todas as outras, a morte se dá através de uns raios vermelhos que saem dos olhos do sacerdote e sugam a força vital da vítima. Porém no filme diz que todas as vítimas morreram da mesma maneira. Como, se a primeira morreu asfixiado???
Em outro ponto do filme, somos apresentados para o livro de magia de Spanner. O livro, pelas figuras mostradas, deve ser um livro onde um autor analisa filmes de cinema, e os divide em categorias, como vampiros, etc. Em uma das páginas vemos cenas de um filme de Drácula estrelado por Christopher Lee, em outra vemos um pôster de um filme de terror. Porém, Will enfatiza que aquele é o livro de encantos dele. E continuando falando do protagonista principal, vamos a mais coisas absurdas: Will sempre ajudou a polícia a resolver casos relacionados com o oculto. Porém neste filme, o delegado parece nem querer saber dele. Além disso, esculacha Spanner como se ele fosse um adivinho qualquer e não tivesse resolvido diversos crimes juntamente com a polícia. E ainda falando dele, no final do filme, quando ele vai descobrir onde é o covil do culto, ele vai até o mesmo bar e encontra uma das garotas. Juntamente com ela, se dirige até um prédio abandonado. Detalhe, ele tinha um grampo na camisa e seu parceiro, o detetive Greaves, escutava tudo que ele falava. Ao invés de tentar prender a garota e descobrir quem estava por trás das mortes, Will tira uma casquinha da loira e transa com ela, para depois simplesmente sair sem perguntar nada a mesma. Totalmente sem sentido.
Uma das piores cenas do filme é a cena onde Will e Greaves perseguem a primeira das garotas do culto, Tisa. Eles conseguem bloquear ela em um beco. Acuada, ela junta um pedaço de madeira do chão e começa a atacar Will, enquanto Greaves aponta uma arma para ela. Como ela não obedece, Greaves dá um tiro no braço dela e depois, com ela no chão, vai com a arma perto dela. Ela acorda, e consegue fazer com que o detetive dê um tiro em sua cabeça. Além de ser mal filmada, mal encenada, e de Greaves não ter motivo para atirar da primeira vez, visto que pelo movimentos e o tamanho da madeira que a garota pegou, não machucariam nem um garotinha de 10 anos, ela ainda termina de uma forma bisonha, com Greaves aproximando, sem precisar, a pistola da boca de um suspeito desacordado.
Péssimos atores, roteiro repetido exaustivamente pela série, pobreza de cenários e efeitos, fazem deste um dos piores da série. Se vcs lerem os comentários do IMDB, vão ler uma das coisas mais absurdas. Tem um cara que realmente gostou do filme e é fã da atriz que interpreta a Cindy. Bom, tem gosto pra tudo. Como diz o ditado “Sempre tem um pé torto pra um chinelo velho”. Falta só mais um (graças a Deus).


 
Will Spanner vai até um bar se encontrar com um amigo, que lhe passa informações valiosas para seus casos. Depois de se despedir do amigo, o amigo vai ao encontro de uma garota misteriosa com quem sai do bar. Spanner vê um medalhão que caiu do envelope que entregou ao amigo e resolve voltar ao bar para entregar. Will não encontra o amigo no bar e vai atrás dele, até chegar a um beco onde encontra o amigo morto, com o coração arrancado. Através de dois policiais que vem solicitar ajuda a Spanner, ele fica sabendo que já ocorreram diversos outros crimes iguais ao do seu amigo. Quando começa a pesquisar sobre o caso, descobre que os crimes podem ter a ver com seu passado e com seus pais biológicos.
Agora estamos no sétimo ator a interpretar Will Spanner, Tim Wrobel. As mulheres do filme também são destaque, porém, por sorte, o filme não é um softcore. Aliás, neste as cenas de sexo são muito bem filmadas, sem serem mecânicas como as dos outros filmes, em especial os softcore (que começam a partir do quarto filme). Mas o melhor deste filme (que é um dos melhores, senão o melhor da série) são as referências aos outros filmes. Nada melhor que isso. Em pelo menos um dos filmes, a história respeita uma ordem cronológica. Existem referências a todos os filmes da série. A personagem Dolores, interpretada por Jennifer Lafleur, é (em teoria) uma referência a mesma personagem da segunda parte da cine-série. Will fala que se separou de sua noiva, Keli, dando um motivo para ela não aparecer neste filme. Os policiais conhecem Will em função de um deles ser namorado da Detetive Lutz. No filme também é feita uma referência a todos os nomes que Willian Spanner já teve (Stocton, Churchill, Adams).
Como disse antes, o filme é um dos melhores da série. A história tem bastante fundamento, os atores são razoáveis, porém alguns diálogos são ridículos, mas nada que estrague o desenrolar. Outro filme para quem quiser conhecer a série, este ainda mais por que relembra todos os outros e faz um retrospecto bem interessante. Will mantém os mesmos poderes do décimo segundo, com características dos primeiros filmes.
Will Spanner é o dono de uma grande empresa de advocacia (pelo menos é o que parece). Mas ao final do filme, com a seita matando os membros mais fracos de outra para absorver seus poderes através do coração arrancado, Will, que é “O Escolhido” para ter grandes poderes, ao que parece se torna um mago do mal. Afinal, para um cara que já foi o filho de um bruxo, um adolescente com cara de 28 anos de idade, um advogado que resolve casos de mistério para a polícia além de super-heróis bruxo, mudar para o mal não é nenhuma impossibilidade. Vamos ver o que acontece e se alguém mais vai ter coragem de fazer uma seqüência desta série. Espero que não, treze filmes com uma média baixíssima de qualidade, já estão de bom tamanho.