segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Psalm 21 a.k.a. Salmos 21



Um padre de Estocolmo prega em sua paróquia a não existência do Inferno. Porém, ele mesmo vive um inferno pessoal: separado de sua esposa e com uma relação quase nula com seu filho, além da distância de seus outros familiares. Na noite do aniversário de seu filho, sua namorada atende um telefonema de sua cidade natal. Era o legista que dava a notícia de que o pai do padre, o pároco da cidade, havia morrido afogado em um lago. Saindo no meio da noite, contra a vontade de sua namorada, o padre atropela uma pessoa e o carro morre no meio do nada, perto de uma fazenda. Na fazenda, o padre encontra uma família que conhecia seu pai e lhe dá abrigo até o dia seguinte. Porém, a partir desta noite, todos os seus temores e dúvidas serão postos a prova.


Excelente filme sueco que lida com um dos maiores tabus da Igreja Católica. Alguns sustos no começo do filme, que mas depois de um certo tempo ficam banalizados pelo excesso. A história começa meio rebuscada, o espectador não compreende o que está acontecendo. Mas a medida que o padre vai descobrindo e juntando peças do passado de sua família, o filme começa a ficar compreensível. O filme está com uma pontuação baixa no IMDB, mas acredito que seja devido a puritanos que assistiram o filme votando. O filme é bastante corajoso, tem algumas reviravoltas interessantes e uma história bem amarrada e contada. O sermão final do padre é um chute na boca do estômago das religiões, em especial o da católica. E fica bastante visível no final do filme também o por quê as religiões continuam, em sua maioria, arcáicas e desinteressantes. Quem gosta de tema religioso, não se importa com opiniões contrárias a da maioria, achará neste filme uma ótima diversão e reflexão sobre tudo que se entende por religião hoje. Recomendo.






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