segunda-feira, 24 de maio de 2010

Maniac (1930)


Um ator de Vaudeville (William Woods) é o ajudante de um cientista que descobre uma fórmula para ressuscitar tecido morto. Ele o ajuda a roubar corpos do necróterio da cidade. Mas quando o médico passa dos limites e pede que ele se mate para que ele possa ressuscitá-lo, o ator mata-o e toma seu lugar. Então, ele passa por um processo de demência que o leva a fazer atrocidades com seus pacientes.

 
Eu já assisti a bastante exploitations, mas nunca um da década de 30. Mesmo sendo ruim, o filme só por isso já vale o conhecimento. O filme é tão insano (para a época, é claro) que mostra, além de nudez, uma cena de luta de mulheres num porão, com direito a taco de baseball na cabeça, um petisco com um olho de gato recém extraído da órbita e brigas inúteis de animais durante o filme, só para deixar mais bizarro. Além disso, durante a projeção, somos apresentados a descrições de diversas doenças mentais, a medida que o personagem principal vai enlouquecendo. Não dá pra definir direito o que o diretor quis fazer. O filme começa como um precursor do "Re Animator" e termina com uma versão do conto "Black Cat" de Edgar Allan Poe. Eu li em lugares que o filme é uma versão para o conto, mas tirando o corpo emparedado e o gato revelando o local, não tem nada mais a ver. Além disso, dá para destacar a risada, tanto do Doutor quanto do ator, que é algo de tão ridícula.

Para os amantes de exploitation, é a oportunidade de assistir algo anterior a diretores como Jess Franco e José Mojica Marins.

Nota: 8 (somente pelo pioneirismo e coragem de fazer algo tão insano numa época tão puritana).

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